O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, descartou a possibilidade de o governo conceder um reajuste superior a 7% para as aposentadorias. Para o Ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve vetar a medida caso o Senado aprove o aumento de 7,7%.
De acordo com o ministro, o governo já cumpriu o compromisso acertado com as associações de aposentados e centrais sindicais de dar um reajuste acima da inflação, que no ano passado somou 4,31% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). "Acho que o presidente vai vetar, mas não posso falar por ele. Nosso compromisso foi feito. Estamos dando um reajuste acima da inflação", afirmou o ministro.
Paulo Bernardo criticou ainda os parlamentares que, na avaliação dele, estão interessados em aproveitar o ano eleitoral para conceder bondades sem preocupação com a economia. "Não achamos razoável que todos queiram fazer grandes bondades porque tem eleição por aí", destacou. Caso os senadores aprovem o reajuste de 7,7%, o ministro afirmou que o governo concederá apenas o aumento original, de 6,14%. De acordo com ele, a proposta de um percentual intermediário, de 7%, sugerida por parlamentares do PT, ainda precisa ser debatida pelo governo. "Nesse caso, vamos discutir (o reajuste de 7%). O presidente parece que tem esse compromisso", disse.
Só que o Presidente Lula na campanha que se saiu eleito pela primeira vez disse que chegando ao poder resolveria esse impasse. Pois, discriminação com o aposentado era uma herança de FHC. Já se passaram mais de sete anos e até o momento não solucionou o tal problema.