A FESTA JUNINA DE ESTÂNCIA É ASSIM!!!
No mês de junho comemoramos
Santo Antônio e São João
E também festejamos
São Pedro com devoção!
Tem barco de fogo
Busca-pés e espadas
Comidas e bebidas típicas
Danças, forró e batucadas!
Além de ruas enfeitadas
Tem alegria contagiante
Que envolve os estancianos
Em noites aconchegantes!
E Viva a São João!!!

Pensamento:
"A lâmpada que você leva na mão para iluminar o caminho de alguem ilumina primeiro você mesmo e o seu caminho".
"O maior perigo, diante de tanta violência no mundo atual, é que nos façamos insensíveis (Oscar Romero).
"Vale mais operar o bem para quem está perto do que queimar incenso à distãncia" (Provérbio chinês).

A serviço da informação estanciana.

domingo, 28 de junho de 2009

FESTA JUNINA NA RETA FINAL

Os festejos juninos estão chegando ao seu final e os estancianos não cansaram da folia. Com muito forró, arrasta-pé, apresentações folclóricas, barco de fogo, guerra de busca-pés, bebidas e comidas típicas que foi comemorado com muita empolgação os festejos juninos em nossa cidade. Ação que os estancianos sabem como ninguém manter esta tradição que remota o século XIX. A nossa festa junina são 30 dias de muita manifestação cultural que começa na noite de 31 de maio e se entende até 29 de junho com o São Pedro.
No último sábado além de uma programação no centro da cidade, aconteceu um grandioso show no Forródromo que atraiu milhares de pessoas para dançar ao som da banda “Saia Rodada” que possui um repertório totalmente dançante. Antes, porém houve o bloco feminino "Chamego de Menina" que já tinha saído no dia 24/06 e no sábado voltou às ruas da cidade mostrando a beleza e o charme da mulher estanciana. A festa junina estanciana tem uma particularidade que é sua marca registrada, ou seja, o evento não se concentra só em um local. É espalhada por vários pontos da cidade com a participação efetiva da população.
Ao encerar a festa junina estanciana de 2009, nota-se que a mesma ainda não perdeu seu charme. Apesar de ainda existir alguns que confundem tradição com atos de vandalismo, daí manchando a nossa maior manifestação cultural, entretanto continua sendo uma das maiores festas populares do nosso Estado e talvez do Nordeste, perdendo apenas para algumas realizadas na Paraíba e Pernambuco.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

COMUNIDADE PRESENTEIA SACERDOTE COM VEÍCULO ZERO KM

No último domingo, 21/06, a comunidade católica de Estância presenteou Pe. Nivaldo Soares de Melo (foto) com um veículo Zero Km. O momento da entrega foi após a celebração da Missa das 18 horas na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de nossa cidade.
Padre Nivaldo chegou à Diocese de Estância em 1985, trazido pelo Bispo da época, Dom José Bezerra Coutinho e foi exercer suas funções sacerdotais na Paróquia do Divino Espírito Santo de Indiaroba. Após seis anos foi transferido por Dom Hildebrando Mendes Costa para Paróquia de Estância, sede da Diocese. Em estância desenvolveu um trabalho missionário importante que com seu jeito simples conquistou o povo estanciano.
Atualmente aconteceram algumas mudanças na Paróquia de Estância em que ficou um veículo para três sacerdotes tornando-se uma situação um tanto complicada. Diante disso, alguns católicos que admiram Pe. Nivaldo criaram uma comissão e através de amizades conseguiram angariar recursos financeiros, compraram um veículo zero Km da GM e o presentearam. Este gesto nada mais é o reconhecimento ao trabalho religioso e a dedicação pela causa espiritual dos católicos estancianos.
Convém ressaltar que esta ação de presentear sacerdotes com veiculo não é a primeira vez que ocorre na Diocese de Estância. Outros religiosos já foram contemplados que passamos a citá-los: Dom Coutinho, Dom Hildebrando, Mons. Souza, Pe. Arnaldo e agora foi a vez de Pe. Nivaldo. Está de parabéns a comissão pela iniciativa e escolha do presente.

sábado, 20 de junho de 2009

PROIBIÇÃO DE QUEIMA DE FOGOS

A Lei Municipal 1097 quando foi aprovada e sancionada tinha e continua tendo o objetivo principal de proteger uma parte do centro da cidade...


A Lei Municipal nº 1097 de abril de 2002 proíbe a queima de fogos de artifícios usados nos festejos juninos em determinadas ruas e praças de nossa cidade tornando-as áreas preservadas. A Prefeitura até que colocou placas nestes locais lembrando aos amantes do gesto de “soltar fogos” que são áreas proibidas. Apesar de algumas já terem sido destruídas, mas ainda ficaram algumas que provavelmente não resistirão à ação dos vândalos, mas que mostram que o logradouro é protegido pela referida Lei Municipal.
Quando a Lei Municipal 1097 foi aprovada e sancionada tinha e continua tendo o objetivo principal de proteger uma parte do centro da cidade que inclui praças, centro comercial, fachadas de sobrados que são tombadas pelo patrimônio público, bancos e igrejas e até residências. Porém tem aqueles que estão questionando a aplicação da lei que na verdade veio evitar prejuízos aos setores privado e público. É do conhecimento de todos que após a queima ou guerra de busca-pés, inclusive outro tipo de fogos, o local fica mais parecido com um cenário de guerra do que com uma cidade onde existem moradores.
Diante deste contexto, nota-se a importância da Lei que se existisse consciência por parte dos amantes de “fogos de artifícios” não seria necessária medidas que restringisse a queima de fogos em tais locais. Porém, como vivemos em uma sociedade em que nem todos se comportam dignamente procurando respeitar os demais, daí a necessidade de tais proibições que são benéficas para a população. Haja vista que tem muita gente que não comungam com a baderna criada com a queima de fogos em locais públicos, apesar de se falar muito em tradição. Convém ressaltar que a tradição é uma ação ou gesto para preservar uma cultura e não para gerar conflito. Aqui em Estância infelizmente a tradição às vezes provoca acidentes gravíssimos.
Estância possui um folclore bastante rico que deve ser mantido pela comunidade, entretanto, o mesmo não pode ser usado por baderneiros para destruir o patrimônio local. Vale lembrar que em nossa cidade existe um local exclusivo para queima de fogos que está localizado no Forrodrómo, mas que alguns insistem em não utilizá-lo, preferindo utilizar áreas proibidas.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

ULTREYA DIOCESANA DO MCC EM LAGARTO

No dia 14/06 foi realizada em Lagarto, a primeira Ultreya Diocesana de 2009 do Movimento de Cursilhos de Cristandade da Diocese de Estância. O encontro teve início às 8 horas e o encerramento com a celebração da Santa Missa às 12 horas. O tema do encontro foi o seguinte: Pastoral Urbana e o Documento de Aparecida, que teve como palestrante Pe. Nivaldo S. de Melo, assessor eclesiástico do próprio Movimento de Cursilhos.
Na Igreja do Brasil, a questão da Pastoral Urbana tem ocupado a atenção dos Bispos, pastoralistas e teólogos. Em março de 1978 foi realizado em Belo Horizonte um encontro nacional em que o tema foi “Pastoral Urbana” para aprofundar esta questão que abrange as grandes cidades. Em janeiro de 1980, a CNBB editou um pequeno volume da coleção “Estudos da CNBB-22” com o título “Pistas para uma pastoral urbana”. Diante deste contexto foi que os cursilhistas da Diocese de Estância aprofundaram o assunto neste encontro em que ainda foi incluído o Documento de Aparecida.
Vários cursilhistas que fazem parte do MCC se fizeram presentes ao evento tornado assim um encontro bastante proveitoso tanto para a caminhada do Movimento de Cursilhos como para o trabalho de evangelização da Igreja na Diocese de Estância. No encontro foi apresentado o grupo de novos cursilhistas que ingressaram no MCC este ano.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A FESTA JUNINA DE ESTÂNCIA: UNIÃO ENTRE A TRADIÇÃO E O MODERNO


COM O INTUITO DE AGRADAR A GREGOS E TROIANOS NÃO SE ESTARIA DESCARACTERIZANDO A MAIOR TRADIÇÃO CULTURAL ESTANCIANA?
A palavra folclore vem do inglês (folk lore) que quer dizer estudo dos costumes e tradições de um povo. Foi o arqueólogo inglês William John Thomas que publicou um artigo em 22 de agosto de 1846 com o título “Folk-lore” propondo a criação do termo para tratar de assuntos relacionados com arte popular, ou seja, artesanato, costumes, cerimônias, crenças e outras atividades também ligadas à tradição cultural de um povo. Este conceito para explicar manifestações culturais ficou conhecido como folclore.
Com relação às festas tradicionais, Estância também tem o seu folclore. Durante o mês de junho só se respira festa junina, ou seja, o São João, é a maior expressão folclorista dos estancianos. Mesmo com a descaracterização dos festejos juninos, mais ainda existem particularidades que só em Estância tem que vai desde o tão famoso barco de fogo até as comidas e bebidas típicas. Convém ressaltar que em outras cidades sergipanas a festa junina é parecida com as demais, ou seja, se coloca uma banda de forró elétrico em um palco ornamentado e se denomina de “festa junina”.
Em Estância é diferente, são trinta dias de muita efervescência cultural em que o Executivo Municipal encontra muita dificuldade para realizar e organizar o referido evento. Diante das divergências existentes, onde tem gente que confunde tradição com modernidade e ainda procurando explorar a questão política, nunca é possível realizar os festejos juninos em que agrade a “gregos e troianos”. Sempre ali ou acolá tem alguém insatisfeito criticando a realização do evento.
Observando a programação dos festejos juninos deste ano, podemos concluir que existem alguns eventos e artistas que não se identificam com a nossa maior festa folclórica. Entretanto, se os organizadores não fizerem adaptações entre o tradicional e o moderno, poderá haver um esvaziamento por parte daqueles que ainda não entenderam a beleza das tradições estanciana. Nesse caso o Prefeito seria criticado com alegações de que a nossa festa é inferior às demais existentes em outras cidades sergipanas e que não há atração para o turista.
Para aqueles que são amantes da batucada, barco de fogo, busca-pés, espadas, pisa de pólvora, quadrilhas juninas, forró pé-de-serra, casamento à caipira, comidas e bebidas típicas é inconcebível aceitar um bloco com corda de isolamento, desfilando pelas ruas da cidade. Idêntico aos existentes no carnaval baiano ou até mesmo do Pré-caju, sendo atração em uma festa junina. Ainda tem as famosas bandas de forró elétrico com músicas que também não tem nada que as identifiquem com a tradição junina. Entretanto, existe a evolução dos costumes nas sociedades em que as manifestações culturais sofrem mutações e fica difícil se manter tradições sem que haja a união entre o antigo e o moderno.
Finalmente é preocupante a situação da maior festa folclórica de Estância. Pois diante da exploração da mesma enveredando para o sentido mercantil, onde a mesma tem que gerar lucro, pode-se está correndo o risco de provocar um ofuscamento dessa cultura tradicional. Conseqüentemente com o passar dos anos, o São João estanciano venha a desaparecer no tempo com todo o seu riquíssimo folclore ficando parecido com os demais realizados em diversos municípios sergipanos.