Recentemente a revista Veja acusou o filho de Erenice Guerra, Israel Guerra, de usar a influência da mãe dentro do governo para cobrar propina em negociações entre empresas privadas e o governo. Quinta-feira, 16/09, o jornal Folha de S. Paulo publicou nova denúncias contra Israel Guerra que resultou na demissão da mãe e ficando caracterizado que as instituições estão servindo de balcão para negociatas um tanto misteriosas e também já tem denuncia de compra de medicamentos para combater o surto da tal gripe suína.
De acordo com o jornal, o filho da ex-ministra teria intermediado uma tentativa de negócio da empresa EDRB, de Campinas (SP), e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cobrando uma “taxa de êxito” caso o negócio se concretizasse. É mais uma corrupção em Brasília que provavelmente ficará só na denúncia. Que o resultado será o de sempre: “eu não sabia”...
Mas diante do quadro eleitoral que está sendo formado no Brasil o eleitor não está querendo saber de nada a respeito de corrupção, tráfico de influencia e mais adjetivos que queiram usar. A candidata do Presidente Lula quanto mais é lembrado e mostrado atos que ferem a cidadania, a democracia e a ética política, mas cresce nas pesquisas. Do jeito que está acontecendo vai ganhar a eleição antes mesmo do pleito.
No Amapá não é diferente, o governador Pedro Paulo Dias (PP), que estava preso na carceragem da Polícia Federal, em Brasília, depois de ficar nove dias, suspeito de envolvimento em suposto esquema de corrupção no estado ao desembarcar no aeroporto da capital do estado, o povo fez festa para recepcioná-lo. Dias é candidato à reeleição, o mesmo ocorre com o ex-governador do estado, Waldez Góes (PDT), que concorre ao Senado.
Os dois são apontados pela PF e pelo Ministério Público Federal como líderes de um suposto esquema de desvio de recursos públicos, por meio de fraudes de licitações e cobrança de propina, em pelo menos seis dos principais órgãos do governo local. Mas pelas pesquisas ambos deverão obter êxito em 03 de outubro. Só que essa avalanche de denúncias sobre coisas erradas de políticos ocorrem em todo o Brasil. Quando o candidato está na graça do povão não adianta denúncia contra o mesmo, para a maioria dos eleitores a decisão é: “tó nem aí!”.
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