A FESTA JUNINA DE ESTÂNCIA É ASSIM!!!
No mês de junho comemoramos
Santo Antônio e São João
E também festejamos
São Pedro com devoção!
Tem barco de fogo
Busca-pés e espadas
Comidas e bebidas típicas
Danças, forró e batucadas!
Além de ruas enfeitadas
Tem alegria contagiante
Que envolve os estancianos
Em noites aconchegantes!
E Viva a São João!!!

Pensamento:
"A lâmpada que você leva na mão para iluminar o caminho de alguem ilumina primeiro você mesmo e o seu caminho".
"O maior perigo, diante de tanta violência no mundo atual, é que nos façamos insensíveis (Oscar Romero).
"Vale mais operar o bem para quem está perto do que queimar incenso à distãncia" (Provérbio chinês).

A serviço da informação estanciana.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

UM NATAL SEM JESUS É UMA FESTA QUALQUER

Já no mês de dezembro, uma colega de trabalho dizia que não gostava da festa do Natal porque na Ceia, toda a família se reúnia para o tradicional “comes e bebes”, inclusive tios, primos e parentes que residem em outras cidades e ficavam lembrando as desgraças da própria família. Uns bastantes “cheios” de bebidas começavam a chorar e no lugar da alegria vinha a tristeza. Diante do que ela dizia, eu perguntei: Lá na sua Ceia se fale do aniversariante? Ela respondeu; Qual aniversariante? Respondi: O Menino Jesus. A colega respondeu: Natal é para se comer e se divertir, lá vem você com esse negocio de Igreja e rezar. Eu respondi: Um Natal sem o aniversariante é uma festa qualquer. Por isso que o seu Natal se torna uma festa de lamentações e frustrações.



Na verdade a celebração do nascimento de Jesus é sempre um momento de muita alegria que invade o coração dos cristãos do mundo inteiro. Natal é uma celebração onde as famílias se reúnem em torno de Jesus que nasce pobre para nos enriquecer. Deus se fez homem para que possamos ter a oportunidade de uma convivência com o divino. A partir do mistério do Natal começamos a ver nossa vida de forma diferente. A divinização do humano em Cristo nos leva a uma dimensão mais solidária e fraterna. Na solenidade natalina pensamos no gesto profundo de amor e pobreza que o Senhor teve para conosco em querer viver como nós. Jesus nasce pobre para nos indicar que é pela santa humildade que alcançaremos a felicidade. A busca do essencial nem sempre se encontra no que vemos, mas no mais profundo centro de nosso ser.



No entanto o Natal se transformou em uma festa profana, aonde as pessoas seguindo os meios de comunicação social enveredaram pelo consumismo. Quando se fala em festa natalina, vem logo a questão econômica. O comércio se prepara logo para as vendas e todo mundo entra nessa “onda” de querer comprar. Os supermercados começam com as promoções de final de ano. Pessoas que ganham baixos salários utilizam o tão enganador cartão de credito e compram para pagar de até cinco vezes. Com isso, vai comprometer o orçamento para todo o semestre. Mais interessante que para muitos todo esse “corre-corre” é para comemorar o Natal. Com isso o Natal passou de uma festa espiritual para uma festa da riqueza. Segundo as Escrituras, Jesus nasceu pobre em Belém numa manjedoura.



A festa do Santo Natal é uma grande lição de humildade porque não somos nós que recorremos ao imenso amor de Deus. É Ele que toma iniciativa. Vem até nós para nos reconciliar com o Pai. Vem pobre para nos enriquecer. A mensagem da gruta de Belém é de grande atualidade para o homem moderno inserido em seu próprio egoísmo que só valoriza o “ter”. Lutando por um desenvolvimento que na realidade está lhe afastando de seus princípios vitais. Percebemos que a verdadeira realização ultrapassa o sucesso material. Jesus nasceu em uma gruta pobre para nos dizer que o essencial está longe do que nós olhamos materialmente. Existe o imperecível que está acima do perecível.



A paz e a alegria interior que nos levam até a felicidade são os grandes ideais que devemos buscar em nossa peregrinação. Muitos têm tudo e não tem nada, pois o que temos de essencial é a paz que nasce dentro de nosso coração. As coisas materiais desviadas de sua função se tornam para nós maldição e não bênção.



Devemos reunir as nossas famílias para rezarmos nesta festa e pedirmos à paz que vem do Senhor. Lutar pelos valores que nos unem e nos fortalecem no essencial. A realidade nos mostra uma grande crise nas instituições. Esta acontece porque o homem não sabe dar razão para sua existência se apegando ao que não é essencial. O cristão deve lutar pelos valores e pelas estruturas que os mantêm firmes na esperança. Não podemos perder a alegria que provém de nossa crença em Deus e no seu infinito amor por nós. Ele nos ama com um amor cheio de ternura e humildade. Vêm numa gruta aonde os animais se abrigavam a noite. Não veio em um palácio cheio de riquezas. Isto nos prova que o que vale é o nosso interior. A conexão com Deus é que nos traz a paz.



Mas o Natal é um tempo para falar da alegria do viver. Falar do nascimento de uma criança, igual a toda criança que renova e pereniza a sucessão da humanidade. Apesar de a sua mensagem ser quase abafada pela euforia do consumismo e materialismo que transforma a grande festa cristã do Natal do Senhor numa verdadeira orgia pagã de esbanjamento e exclusão, a história do nascimento do Senhor, contada nas palavras singelas de Lucas (2, 1-14), continua ainda com a sua mensagem profunda de paz, união, solidariedade e amor, que o secularismo da nossa sociedade é incapaz de ofuscar.



Neste fim de ano, aproveite cada momento, cada segundo com as pessoas que você ama. Tenha o melhor do Natal e do ano que está por vir. FELIZ NATAL!!!



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