No primeiro dia de trabalho após recesso parlamentar (03/08), os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), o líder de seu partido, Renan Calheiros (PMDB-AL), e Fernando Collor (PTB-AL) bateram boca no plenário do Senado ao discutir o futuro de José Sarney (PMDB-AP) no comando da Casa. Iniciando a “guerra” prometida por aliados de Sarney, Renan e Collor, protestaram ferozmente contra Simon quando ele disse que a renúncia do presidente é o caminho para a “paz” no Senado. Collor fez uma extensa defesa à permanência de Sarney na presidência do Senado e ainda disse que Pedro Simon deveria engolir as palavras ditas contra o Presidente do Senado. De acordo com ele, ninguém tem tanta experiência quanto o peemedebista para ocupar o cargo de Presidente. Ele comparou Sarney a Getúlio Vargas e pediu que resistisse no cargo.
Entretanto há cinqüenta e cinco anos que Getúlio Vargas se suicidou para não entregar o poder, preferiu sair morto do Palácio do Catete do que renunciar ou ser deposto. Agora os tempos são outros! Enquanto isso, a oposição tem uma proposta que pressiona Sarney a renunciar à presidência do Senado. Como a proposta não foi aceita pelo PT e pelo PSB, os líderes da oposição sugeriram que o pedido de renúncia fosse substituído por uma sugestão de afastamento temporário. Só que Sarney diz que não renuncia...
Entretanto há cinqüenta e cinco anos que Getúlio Vargas se suicidou para não entregar o poder, preferiu sair morto do Palácio do Catete do que renunciar ou ser deposto. Agora os tempos são outros! Enquanto isso, a oposição tem uma proposta que pressiona Sarney a renunciar à presidência do Senado. Como a proposta não foi aceita pelo PT e pelo PSB, os líderes da oposição sugeriram que o pedido de renúncia fosse substituído por uma sugestão de afastamento temporário. Só que Sarney diz que não renuncia...