Nos
últimos dias foi comentado em toda imprensa de Sergipe sobre a criação do
Campus da Universidade Federal de Sergipe no Sertão. Como aconteceu a somação
de varias lideranças políticas do Estado, inclusive do Governador em exercício,
Jackson Barreto, o que se viu foi a confirmação do Ministro da Educação,
Aloísio Mercadante de que o pedido será atendido. Diante disso aquela velha
história de que não tinha recursos para se criar mais um Campus da UFS em
Sergipe não procede, pois, a expansão da Universidade em nosso Estado depende
de decisão política em Brasília.
Quem
confirma este argumento é o próprio reitor da UFS, Ângelo Antoniolli em recente
entrevista a imprensa da capital disse aos prefeitos e as comunidades dos
municípios interessados que a implantação ou não de um Campus depende de
critérios do próprio MEC e não da UFS. Também informou “se a UFS pudesse
escolher, já teria escolhido o sertão há seis anos, ao invés do Campus de
Itabaiana, no agreste, pois foi no sertão que tudo começou”. Mas agora também
já se comenta a instalação de mais uma universidade em nosso Estado, é a
UNIVASF (Universidade do Vale do São Francisco). Pelo visto também o novo
Campus é uma solicitação do Senador Eduardo Amorim e da Senadora Maria do
Carmo, que deverá ficar em Própria. A implantação desse Campus também deverá
mobilizar as lideranças políticas do Estado e certamente o Ministério da
Educação irá atender esta solicitação, pois, trata-se de uma união de vários
grupos interessados.
Com
relação aos dois pólos que deverão ser implantados em Sergipe observa-se que um
Campus da UFS em Estância é um desejo muito intenso do povo estanciano, mas até
o momento não existe nada de concreto. Existe um projeto pronto e um local
escolhido pelos técnicos da UFS para implantação do Campus. Mas falta o
principal que é a união das lideranças políticas locais e da vizinhança em
exigir das autoridades competentes a autorização do Ministério da Educação para
ser criada essa unidade de educação superior presencial no sul do Estado.
Convém ressaltar que a justificativa para o Campus de Engenharia de Estância
diz que as regiões beneficiadas serão o sul de Sergipe e o norte da Bahia
começando pelo município de Alagoinhas.
O Prefeito anterior com o deputado
Gilson Andrade sempre procurou mobilizar as lideranças políticas para
reivindicar o Campus de Estância. Entretanto, por questões políticas, as ditas
lideranças recusaram em participar do processo, pois, para alguns o local
escolhido irá beneficiar as terras da antiga fábrica Santa Cruz que pertence a
Dr. Jorge Leite, pai de Ivan Leite. O vereador Pedro Benjamim na sessão do último dia 10/09,
apresentou requerimento solicitando a união do prefeito municipal, Carlos Magno,
os demais prefeitos da região Sul, o deputado Gilson Andrade e o ex-prefeito
Ivan Leite, para juntos debater e formar uma comissão em pró do Campus de
Estância. Inicialmente marcar uma audiência com o governador em exercício
Jackson Barreto e depois todos em Brasília falar com a presidente Dilma, para solicitar
a implantação do Campus de engenharia de Estância. A união de lideranças já é
uma luz no fim do túnel que poderá surtir efeito e o sonho ser concretizado.
Finalmente
observa-se que o interessante dessa história é que vários políticos que estão
lutando pela implantação de outros centros acadêmicos, obtiveram uma boa
votação em Estância, mas até agora estão de olhos vendados para a reivindicação
dos estancianos. Mais uma vez Estância
poderá ficar para depois. Culpa de quem?