A FESTA JUNINA DE ESTÂNCIA É ASSIM!!!
No mês de junho comemoramos
Santo Antônio e São João
E também festejamos
São Pedro com devoção!
Tem barco de fogo
Busca-pés e espadas
Comidas e bebidas típicas
Danças, forró e batucadas!
Além de ruas enfeitadas
Tem alegria contagiante
Que envolve os estancianos
Em noites aconchegantes!
E Viva a São João!!!

Pensamento:
"A lâmpada que você leva na mão para iluminar o caminho de alguem ilumina primeiro você mesmo e o seu caminho".
"O maior perigo, diante de tanta violência no mundo atual, é que nos façamos insensíveis (Oscar Romero).
"Vale mais operar o bem para quem está perto do que queimar incenso à distãncia" (Provérbio chinês).

A serviço da informação estanciana.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

ESTÂNCIA: 163 ANOS DE ELEVAÇÃO A CATEGORIA DE CIDADE

Estância é uma cidade hospitaleira e aconchegante, que recebe cariosamente de sua população os títulos de “Cidade Jardim” e “Princesinha do Piauitinga” e “Rainha do Abais”.




Coreto do Parque Dom Pedro II
 na Praça Barão do Rio Branco

Neste 04/05, os estancianos comemoram os 163 anos de elevação a categoria de cidade com muito entusiasmo. Mas para que Estância adquirisse o estatus de cidade houve um longo caminho a ser percorrido que começou no período da Colônia quando em 16 de setembro de 1621, o capitão-mor João Mendes concedeu uma sesmaria de três léguas quadradas de terras às margens do Rio Piaui a Pedro Homem da Costa e Pedro Alves para plantar, criar gado e morar com seus empregados (Cf. FRANÇA, Vera Lúcia e GRAÇA, Rogerio Freire. Vamos conhecer Estância). Durante muito tempo, Estância foi subordinada à Vila de Santa Luzia do Rio Real, atualmente Santa Luzia do Itanhy. Só em abril de 1757, a coroa portuguesa autorizou que realizassem na povoação de Estância vereações, audiências, arrematações e outros atos judiciais na alternativa dos juízes ordinários, acontecendo assim, a separação jurídica da Vila de Santa Luzia, então em franca decadência.

Depois de 74 anos, a povoação de Estância só fazia se desenvolver, pois, além da velha Capital, São Cristovão e Laranjeiras, alcançaria notoriedade nos campos cultural, econômico e político da Província de Sergipe d’El Rei. Para uma época em que a economia era basicamente direcionada na exportação de açúcar, Estância possuia bons portos marítimo-fluviais que a colocavam em cominunicação direta com os centros mais desenvolvidos do país, Bahia e Pernambuco. Diante desse contexto em 25 de outubro de 1831, a sede da Vila de Santa Luzia é transferida para Estância, acontecendo assim um marco importante para a população da época que já aspirava esse título. Em 5 de março de 1835, é criada a sua Comarca, e finalmente pela Lei Provincial 209 de 04 de Maio de 1848, Estância é elevada a categoria de cidade ainda no império.

A cidade da Estância atualmente possui um belíssimo festejo junino, conhecido em todo país, com destaque para os seus grupos folclóricos, buscapés, espadas, barco de fogo, comidas e bebidas típicas e muita música. Além dessa riqueza cultural, o município possui renomado patrimônio arquitetônico, onde resguardam os casarios, sobrados coloniais com azulejos portugueses, igrejas, acervos sacros, fábricas e vilas operárias, riquezas que embelezam a paisagem urbanística que contracenam com a arquitetura modernista, praças, espaços urbanos e um belíssimo litoral com destaque para as praias do Abaís e Saco da Boa Viagem.

Estância é cidade hospitaleira e aconchegante, de um povo amigo, religioso, receptivo, trabalhador; berço da imprensa sergipana, celeiro de artistas, intelectuais e que recebe os títulos de “Cidade Jardim”, “Princesinha do Piauitinga” e “Rainha do Abais”. É com toda essa característica de cidade de interior que os estancianos comemoraram mais um aniversário de sua cidade natal.






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